Tecnologia inteligente como aliada da educação no ensino híbrido

 A transformação digital veio para mudar o jeito com que as pessoas se comunicam, jogam, trabalham e estudam, resultando em uma mudança cultural à medida que tecnologias são utilizadas para resolver problemas tradicionais.

Neste cenário, é preciso também levar em consideração o professor, que precisa ter a capacitação adequada para que consiga desenvolver soluções para o uso das novas tecnologias com a finalidade de aplicar uma nova aprendizagem mais alinhada ao perfil e às demandas da geração de alunos que é nativa digital. Dessa forma, o profissional será capaz de explorar e extrair o melhor de cada ferramenta e inovar, utilizando recursos presentes no dia a dia dos alunos, como eSports e games, por exemplo.

“O ensino remoto é uma medida emergencial, não é uma inovação. A inovação é quando o professor, ao invés de dar uma aula expositiva de ciências, faz um experimento de ciências; ao invés de ensinar história como uma sequência de fatos e datas, o professor ensina de uma forma problematizadora, dialógica e dialética. A inovação na educação acontece quando a pedagogia muda, quando a concepção de ensino muda. O ensino sempre será inovador se a pedagogia for excelente”, diz Blikstein.

Com escolas fechadas ou parcialmente abertas desde fevereiro, a necessidade de adaptação, não somente a um novo estilo de vida frente à necessidade do afastamento social, mas também a ensinar (e aprender) dentro de um novo modelo de educação mediada por tecnologia não ocorre da mesma maneira dada a desigualdade social do nosso país. Os desafios são muitos.

Educar é incluir e a escola exerce um papel primordial nesse processo. No entanto, no momento em que ela é fechada se descortina uma série de desigualdades e a realidade de exclusão a que muitas famílias estão expostas. Uma mudança nesse cenário depende não somente da busca por novos formatos tecnológicos, mas de investimentos públicos em equipamentos, além de intensa e competente formação de professores e outros profissionais da educação.

Novos e melhorados modelos híbridos de ensino (presencial + remoto) deverão ser capazes de proporcionar o melhor dos dois mundos para educadores e estudantes e, uma vez implantados de forma definitiva, colaborarão diretamente na transição para novas metodologias de ensino, mais remotas, em tempos de crise ou não.

A pergunta que fica é: como posso, em meu espaço de atuação, contribuir para essa evolução?


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